Segurança do Trabalho até dentro de casa

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28 de abril de 2021

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Segurança do Trabalho até dentro de casa

Para comemorar o Dia Mundial da Saúde e Segurança no Trabalho, a Braspag separou uma série de dicas de como se proteger de ameaças virtuais

De acordo com um estudo elaborado pela Fundação Instituto de Administração (FIA), o trabalho home office foi adotado por 46% das empresas durante a pandemia. Os dados integram a pesquisa “Gestão de Pessoas na Crise da COVID-19”, realizada com a participação de 139 empresas, de todos os portes e segmentos variados, que atuam em diferentes regiões do Brasil.

Todos nós, sem exceção, estamos sujeitos a ameaças de hackers. Entretanto, tais perigos diferem para alguns tipos de pessoas: caso você possua dados sigilosos ou chaves de acesso a bancos de dados, o risco é maior.  Entender quais são as ameaças reais – e saber como reconhecê-las! – é essencial para proteger você e seus contatos. Por isso, a Braspag preparou uma série de dicas sobre como se prevenir e o que fazer, caso você sofra um ataque virtual.

A pandemia aumentou as vendas virtuais (e as ameaças!)

Com base em um estudo realizado pela Mastercard e a American Market Intelligence (AMI), 46% dos brasileiros aumentaram as compras on-line durante a pandemia e 7% realizaram a primeira compra sem sair de casa em 2020. O e-commerce tornou-se a principal opção ao adquirirmos produtos e serviços e os bancos on-line, a maneira mais fácil e segura ao realizarmos transações financeiras. Os dados mostram ainda que, até o final do ano, mais 50 milhões de usuários terão realizado a primeira compra virtual.

Nesse mesmo período, foram registradas mais de 24 milhões de tentativas de golpes virtuais no país – a maioria delas usando o coronavírus como isca para a inserção de vírus e outros malwares capazes de roubar dados. Os criminosos estão aproveitando o fato de que as pessoas estão passando mais tempo on-line ou trabalhando em home office para atacar.

Todos os dados que você compartilha na internet são valiosos: do conteúdo publicado nas redes sociais aos filmes assistidos pelos serviços de streaming; das operações bancárias às compras on-line. Se alguma de suas contas é invadida, isso possibilita o acesso a informações financeiras pessoais, que podem ser usadas por terceiros.

As redes sociais, em geral, têm menor chance de compartilhar dados bancários, mas apresentam outros riscos: elas podem ser usadas para a publicação de mensagens e conteúdos comprometedores capazes de difamar o seu nome ou a sua empresa. Descobrir se foi ou não hackeado pode ser uma tarefa complicada, mas existem alguns sinais que servem de alerta, dando a você a chance de tomar providências antes que seja tarde demais.   

Movimentações suspeitas

De repente a sua senha não é reconhecida ou o seu usuário é apontado como inexistente. Se as primeiras tentativas de “lembrar” seus dados falharem, pode ser que a sua conta tenha sido invadida. Google e Facebook costumam enviar notificações quando contas são acessadas em locais pouco familiares ao histórico. Portanto, é importante manter atualizado o segundo endereço de e-mail – aquele que é usado para receber informações e recuperar dados em situações como essa. Um saque não identificado em seu extrato bancário também é um sinal de alerta. Mesmo sendo bastante provável que o banco tome providências antes das coisas saírem do controle, é fundamental estar atento a movimentações estranhas. Empresas de diferentes portes, desde grandes bancos a novos aplicativos, sofrem tentativas de invasão ao sistema com a finalidade de roubo de dados pessoais, como números de telefone, identidade, CPF, passaporte e outros. Em caso de qualquer suspeita, contate os canais de atendimento ao consumidor.

SIM SWAP

Entre os crimes mais comuns, está o resgate indevido de chip de celular. Essa prática consiste no roubo de perfis, senhas, aplicativos e até dinheiro por meio de um serviço oferecido por operadoras de telefonia, que permite ao usuário a troca de número de um chip (SIM SWAP) em caso de perda ou roubo. O crime acontece quando esse serviço é solicitado não pelo dono do chip, mas por terceiros, que passam a usar aplicativos e ferramentas como Telegram, SMS e WhatsApp para aplicar golpes ou acessar dados sigilosos de contas corporativas. Um levantamento feito pela empresa de tecnologia PSafe indica que até 15 mil pessoas sofrem esse tipo de ataque diariamente no Brasil.

Existem alguns sinais que podem indicar se você foi vítima desse tipo de invasão: ausência de sinal repentina, prolongada e não justificada; perda de acesso a aplicativos; e notificações sobre trocas de senhas sem solicitação prévia.

Em casos como esses, é recomendado entrar em contato com a sua operadora imediatamente e solicitar a recuperação do número. Você também pode contar com os times de Infraestrutura e Compliance da Braspag para verificar se sua conta corporativa e seus equipamentos não foram comprometidos. Além disso, lembre-se de ativar os códigos PIN e PUK de seu chip SIM, usar múltiplos fatores de autenticação e dar preferência a outros mecanismos no lugar do SMS.

Outros sinais da presença de hackers

Pequenos sinais em sua tela podem identificar a presença de hackers. Por exemplo, notificações vindas de softwares não instalados por você ou novos anúncios surgindo em seu browser podem significar um possível monitoramento de sua movimentação.

E quando as buscas estão sendo redirecionadas constantemente? É possível que o seu computador esteja infectado com um malware.

Em um mundo cada vez mais virtual, todo o cuidado é pouco quando se trata de proteger nossos dados, nossas fontes de renda e nossa reputação. Conte com a Braspag para manter você e seus negócios protegidos.

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